Consumismo (FUVEST 2013)

   
    A busca pela felicidade expandiu-se para o setor comercial usando como atalho um cartão de crédito. Impregna-se uma cultura solidificada pelo poder da compra. Obtém-se assim, uma parcela de felicidade a cada compra.
    Pela lógica da cultura da compra, pessoas que podem comprar 5 carros ou mais, são mais felizes que pessoas que podem comprar até 3 carros. Sendo essas pessoas de países ricos, a tal lógica não condiz com a realidade. A taxa de depressão no munfo, mais especificamente, em países ricos, vem subindo, beirando a níveis alarmantes, indicando falhas nessa lógica.
    A cultura da compra sobrevive, se sobrevive alguém a usufrui, driblando a condição de muitos que não têm os mesmos recursos e acessos. Separando o mundo, economicamente, em uma parte dominante que, por ora, tem maior felicidade e outra parte populacional que dificilmente saberá o que é essa felicidade. Nascendo assim, uma dicotomia de quem pode ou não ser feliz.
    Tendo em vista o panorama apresentado, conclui-se que a cultura de comprar para achar felicidade é falha e limita pessoas de diferentes faixas socioeconômicas. Uma parcela de felicidade pode ser adquirida com um cartão de aniversário ou do dia dos namorados. Com um cartão de crédito é mais provável que adquira uma dívida.